QUERATOSE COM ELASTOSE SOLAR: COMPATÍVEL CLINICAMENTE COM QUEILITE ACTÍNICA


        Aspectos microscópicos:

  • Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado com atrofia;
  • Possui um discreto infiltrado crônico de células inflamatórias subjacente ao epitélio displásico;
  • Presença de alteração basofílica, acelular e amorfa (elastose solar) no tecido conjuntivo.
    (NEVILLE, 2004).

            Evolução:

  • É resultado da exposição excessiva ou por longo período ao componente ultravioleta da radiação solar.
  • Raramente ocorre em pessoas com menos de 45 anos de idade e tem forte predileção pelo sexo masculino.
  •  Inicialmente ocorre atrofia da borda do vermelhão do lábio inferior, caracterizada por uma superfície lisa e áreas pálidas com erupções. Além do escurecimento da margem entre o vermelhão e a porção cutânea do lábio.
  • À medida que a lesão progride, áreas ásperas e escamosas desenvolvem-se nas porções mais ressecadas do vermelhão. 
  • Com o avanço da progressão, pode desenvolver-se ulceração focal crônica em um ou mais locais.
  • Tais ulcerações podem durar por meses, podendo progredir para o carcinoma de células escamosas.
    (NEVILLE, 2004).

 

 

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